Lembra quando a segurança dos dispositivos, como desktops, notebooks e smartphones, era apenas uma preocupação da equipe de TI? Esses tempos ficaram para trás. Hoje, embora a TI ainda tenha a expertise para escolher e adquirir as medidas de segurança, eles não podem carregar essa responsabilidade sozinhos. Para que a proteção dos endpoints realmente funcione, é preciso uma colaboração entre diversos departamentos e pessoas na empresa, cada um com sua própria visão e interesse no processo.
A pesquisa global do Fórum Econômico Mundial de 2023 sobre cibersegurança mostra com base em entrevistas com 150 executivos de empresas em 32 países que 90% dos líderes empresariais estariam dispostos a fazer concessões de segurança cibernética em prol de metas como aumento de produtividade ou aceleração da transformação digital. Essa mentalidade cria um cenário perigoso, facilitando violações de dados e expondo as empresas a riscos significativos.
O problema é que, quando isso acontece, o primeiro a sofrer são os endpoints – ou seja, os dispositivos que usamos para trabalhar todos os dias. Se apenas a TI cuida disso, e os outros departamentos não se envolvem, surgem vários desafios:
- Ninguém se sente responsável: Sem envolvimento de outras áreas, a segurança dos dispositivos pode passar despercebida por quem não é da TI.
- Regras confusas: Sem colaboração entre os times, podem surgir políticas contraditórias, dificultando o entendimento e o cumprimento das regras.
- Visão limitada: A TI pode não ter uma visão clara das necessidades dos outros departamentos, prejudicando a personalização das estratégias de segurança.
- Respostas lentas: Quando ocorre um problema de segurança, a falta de integração entre as áreas pode atrasar a solução, agravando os danos.
Segurança dos dispositivos: Como uma abordagem colaborativa pode fazer a diferença
Quando o gerenciamento dos dispositivos é feito de maneira colaborativa, envolvendo diversos departamentos, o cenário muda completamente. Todos se sentem responsáveis e participam ativamente da segurança, o que fortalece as defesas da empresa. Cada time pode contribuir com seu conhecimento específico para enfrentar as ameaças cibernéticas. Por exemplo:
- RH: pode ajudar educando os funcionários sobre boas práticas de segurança e reforçando a importância de cada um no cuidado com os dados da empresa.
- Financeiro: colabora na liberação de orçamento para iniciativas de segurança, assegurando que os investimentos sejam feitos de forma inteligente e alinhada com as metas financeiras da empresa.
- Segurança da Informação: traz expertise sobre ameaças, avaliações de risco e resposta a incidentes, garantindo que as estratégias de segurança estejam bem alinhadas com os dispositivos da empresa.
Benefícios para todos
Essa abordagem integrada oferece benefícios importantes. Com uma responsabilidade compartilhada, os riscos são reduzidos, as práticas de segurança ficam mais consistentes e os custos são otimizados. Além disso, a empresa garante que está cumprindo as leis e regulamentações, evitando problemas maiores no futuro.
Segurança e produtividade podem andar juntas
Muitos ainda acreditam que seguir políticas de segurança atrapalha a produtividade – a pesquisa global realizada pelo Fórum Econômico Mundial no ano passado comprova isso-, mas isso é um mito. Hoje, existem soluções automatizadas, como as plataformas de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), que simplificam todo o processo. Com o MDM, você pode garantir que todos os dispositivos da empresa – de notebooks a smartphones – estejam sempre atualizados e protegidos, sem precisar de ações manuais o tempo todo.
O MDM também ajuda a manter a produtividade alta. As atualizações são feitas automaticamente, sem interrupções, e o time de TI pode focar em outras tarefas importantes, enquanto as políticas de segurança são aplicadas de forma consistente em todos os dispositivos. Assim, todos os colaboradores podem trabalhar, sabendo que seus dispositivos estão seguros e protegidos.
E ainda: visão mais ampla e personalizada. A TI pode mapear as necessidades de cada departamento, entendendo melhor o cenário completo. Por exemplo, a equipe de vendas pode precisar de mais liberdade para acessar dados externos em seus dispositivos móveis, enquanto o financeiro pode requerer mais restrições para garantir a segurança dos dados sensíveis. O MDM permite configurar políticas específicas para cada departamento, de forma centralizada, atendendo às diferentes demandas sem perder o controle.
No final das contas, a proteção dos endpoints é uma missão de toda a empresa, não apenas da TI. Quando todos colaboram, os resultados são melhores: segurança reforçada, produtividade mantida e crescimento contínuo.